Tem dia que eu me esqueço o quão maraviolhoso é Papai. E simplesmente, achando-me dona do meu nariz, deixo-O de lado. Que burra não? Somos ensinado a ser assim, estar no poder e no controle de todas as situações, sendo que nunca estivemos, nunca estamos e nunca estaremos.
Se humilhar diante de Papai, aceitando sua completa e total dependência Dele, pode ser um ato quase impossível e completamente incompreensível para os seres humanos. Esses, que são levados a crer que são superior a tudo. E são mesmo?
Por alguns dias estive longe do Papai, e como num quarto escuro, de olhos vendados, fiquei procurando o controle. O controle da situação. Sempre soube que o controle estava na mão Dele, mas não queria acreditar. A minha prepotência, incredulidade e ambição me cegaram e me deixaram completamente perdida.
Eu não havia esquecido Dele, mas não O estava tratando como quem Ele é. E, depois de alguns dias, Ele resolveu falar comigo. Eu imagino a cena, Papai, o tempo todo do meu lado, como aquele olhar de ternura e compaixão, sendo longanimo como só Ele pode ser. Vendo todo o meu desespero inútil e dando um risinho de meia boca, como um Pai que vê seu filho fazendo pirraça.
Isso! Eu perdi um longo tempo fazendo pirraça. Pestanejando, chorando, brigando e lutando contra algo que eu simplesmente tinha que aceitar. Quantos de nós não somos assim? Pirracentos e chorões. Resistindo Àquele que simplesmente nos ama mais que qualquer pessoa que existe ou virá a existir pode nos amar.
Deixar a infantilidade da pirraça de lado, se humilhar diante Dele e simplesmente aceitar que o controle de nossas vidas está na mão Dele, é indescrítivel. O primeiro passo pode ser difícil, mas dê um voto de confiança. Busque Nele o que ninguém pode dar. Você ira se surpreender!
Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e Ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste. Daniel 3:17-18
Vejam esse três rapazes. Sadraque, Mesaque e Abednego. Como são admiráveis. A vida deles estava nas mãos do rei da Babilônia e eles precisariam apenas se ajoelhar diante de um estátua para não morrer. Mas não, escolheram viver diante da vontade de Papai. E o melhor, confiando Nele completamente. Se Papai quisesse os salvar, bem. Se não, amém. Era a vontade de Papai que reinava na vida deles acima de tudo. E viver isso, não tem preço.
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